
Neste verão, as pessoas em Riga puderam curtir a cidade com o RIDE — bicicletas elétricas que pareciam verdadeiros ciclomotores elétricos. A equipe lançou o serviço logo após as restrições da Covid-19 serem amenizadas com um evento de lançamento bacana e o título de aplicativo mais baixado na App Store do país.
Data de lançamento: Verão de 2020
País: Letônia
Frota: Xiaomi HIMO T1
Página da web: https://ridemobility.eu
Loja de aplicativos: https://apps.apple.com/lt/app/id1522014903
Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=ride.app
Fundador e CEO da RIDE, Edgars Jakobsons considerou pela primeira vez lançar um negócio de compartilhamento de caronas em sua cidade natal, Riga, depois de visitar Cingapura em 2019. “Foi a primeira vez que eu mesmo experimentei e-scooters. Foi uma experiência divertida e achei que pessoas de outros lugares também gostariam. Quando voltei para Riga, o primeiro serviço de compartilhamento de e-scooters já havia começado a operar aqui. Nós seguimos logo depois em colaboração com Bolt”, lembra Edgars. Um ano depois, ele decidiu criar sua própria empresa independente que ofereceria um novo meio de transporte — bicicletas elétricas.

O futuro está na eletricidade
A RIDE é a empresa filha da Trafonet — uma organização que fornece aos seus clientes equipamentos elétricos industriais. A Trafonet já esteve envolvida no desenvolvimento da infraestrutura para veículos elétricos — há pouco mais de dois anos, a empresa instalou estações de carregamento de veículos elétricos. “Acho que o transporte elétrico é nosso futuro inevitável. Quando começamos a montar estações, não sabíamos quando haveria uma demanda por elas. Agora, todos os maiores fabricantes de automóveis têm um carro elétrico para oferecer. E as pessoas estão prontas para pagar por elas.” Edgars acredita no futuro da eletricidade. É daí que vem a escolha das bicicletas elétricas. E, claro, não há veículos similares no mercado de caronas compartilhadas em Riga. Esse foi o segundo estímulo.
A temporada começou mais tarde do que o esperado devido às pandemias da Covid-19 — as bicicletas elétricas apareceram nas ruas em 15 de julho. No entanto, o evento de lançamento atraiu muita atenção — as bicicletas RIDE foram oferecidas gratuitamente no primeiro dia. É possível dirigir aproximadamente 45 quilômetros com uma carga completa, o que foi suficiente para chegar até mesmo a uma das capitais de verão da Letônia — Jurmala — e desfrutar do bom tempo à beira-mar.
Respectivamente, os downloads de aplicativos superaram as expectativas da empresa. ”Metade das pessoas que baixaram o aplicativo já experimentaram nosso serviço pelo menos uma vez. Sim, podemos dizer que temos sorte, mas há muito trabalho por trás da sorte. Além disso, você deve sempre entrar no mercado de forma ativa e agressiva. Foi o que fizemos! A vantagem competitiva deve ser facilmente compreendida e percebida pelo cliente. E o diabo está sempre nos detalhes”, diz Edgars, compartilhando sua experiência.

Condições climáticas e vandalismo — os dois principais desafios
A Letônia não é o melhor lugar do mundo para começar um negócio de compartilhamento de bicicletas elétricas, porque tudo depende das condições climáticas. Teoricamente, é possível andar de bicicleta o ano todo, mas haveria um pequeno número de pessoas interessadas nisso. Se as temperaturas estiverem baixas durante os meses mais frios do ano, o passeio não será agradável. No entanto, a RIDE está pronta para fornecer seus serviços enquanto houver demanda por eles.
O segundo maior desafio para a empresa é a atitude das pessoas. “Queremos morar na Europa, mas às vezes tenho a sensação de que ainda estamos na União Soviética. Tanto os componentes plásticos quanto os mecânicos estão quebrados. As telas foram quebradas. Esses componentes precisam ser pedidos constantemente, o que gera custos notáveis. É uma pena que haja tantas pessoas que não valorizam o trabalho dos outros”, diz Edgars.

Não é um negócio fácil
Desde que o negócio de compartilhamento de caronas se tornou popular, Edgars espera que novos players entrem no mercado a qualquer momento: “Eu só queria dizer que não é um negócio fácil. É difícil e parece mais um hobby para mim. Se você acha que há uma enorme margem de lucro aqui, você está errado. Quando servimos uma frota da Bolt no ano passado, havia 25 pessoas na equipe! Você tem que pagar salários adequados, porque o trabalho não é fácil e muitas vezes as pessoas precisam trabalhar à noite ou nas primeiras horas da manhã. Além disso, pagamos todos os nossos impostos. Você realmente precisa gostar muito desse negócio para investir seu tempo e dinheiro nele.”
Uma coisa da qual Edgars tem certeza é que essa não será a última temporada de RIDE'S. A empresa tem planos de expansão na região do Báltico, bem como em países ao redor do Mar Báltico. A RIDE trabalhará para estabelecer localmente seus pontos que apoiarão o negócio de compartilhamento de caronas em diferentes cidades. No entanto, Edgars ressalta que a empresa adquiriu experiência e competências técnicas que são mais fáceis de replicar do que reunir pela primeira vez.
A RIDE escolheu o software Atom Mobility que é usado em seus aplicativos e painel. “Três fatores são importantes para nós como parceiros: custos e custos de desenvolvimento de novos recursos, disponibilidade de soluções diferentes e qualidade da comunicação. A menos que todos esses aspectos também tenham valor para nosso parceiro, não teremos interesse em alterá-los ou criar nossa solução”, diz Edgars.
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🌍 Quando os players globais abandonaram cidades menores, a Elerent viu uma oportunidade. Eles construíram uma rede pioneira em franquias que agora abrange mais de 60 cidades no sul da Europa. Depois de migrar de outra plataforma que enfrentava dificuldades com a IoT complexa (mais de 10 tipos de dispositivos!) , eles encontraram um parceiro escalável na ATOM Mobility — e agora estão até mesmo optando por carona com o WOPPH, uma nova alternativa italiana ao Uber.
Quando Alessio Treglia encontrou patinetes compartilhados pela primeira vez em uma viagem a Lisboa em 2019, ele imediatamente viu potencial. Na época, a Itália não tinha serviços de micromobilidade semelhantes, e a simplicidade da experiência de compartilhamento de scooters — especialmente a facilidade com o aplicativo — deixou uma forte impressão.
Esse momento levou à criação da Elerent, uma empresa que agora opera em mais de 60 cidades na Itália, Malta, Grécia e Espanha. Construída inteiramente em um modelo de franquia, a Elerent capacita empreendedores locais a administrar suas próprias frotas sob uma plataforma unificada de marca e tecnologia. Hoje, a Elerent está se expandindo para novas cidades, tipos de veículos e até modelos de negócios — incluindo um aplicativo de carona chamado WOPPH, projetado especificamente para o mercado italiano.
Data de lançamento: Junho de 2020. Migrou para o ATOM Mobility em maio de 2025
País: Itália, Malta, Grécia e Espanha
Downloads de aplicativos: Mais de 100.000 (Android)
Classificação do aplicativo: 4,7/5 de mais de 965 avaliações (Google Play) e 4,6/5 de mais de 1600 avaliações (App Store)
Frota: Mais de 4.000 veículos em mais de 60 cidades
Página da web: https://elerent.com
Loja de aplicativos: https://apps.apple.com/it/app/elerent/id1518090808
Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.elerent.elerent
Começando com inspiração — e um lançamento atrasado
Alessio já gerenciava vários negócios na Itália quando se deparou com as scooters Tier em Lisboa. Curioso sobre o modelo e impressionado com a facilidade com que ele funcionava, ele voltou a Roma com a ideia de começar algo parecido. Ele começou a pesquisar o setor, reuniu ideias de empreendedores locais e lançou um projeto piloto. Tudo estava pronto no início de 2020, mas a pandemia atrasou o lançamento oficial. Em vez de parar, Alessio usou esse tempo para estudar o mercado mais profundamente e refinar o modelo. Em junho de 2020, a primeira cidade de Elerent entrou em operação.
Focando nas cidades que os grandes jogadores ignoraram
Desde o início, a estratégia da Elerent era clara: evitar a concorrência direta com grandes operadoras como Dott ou Bird em centros urbanos lotados. Em vez disso, a equipe se concentrou em cidades pequenas e médias, especialmente aquelas com forte tráfego turístico. O modelo de franquia tornou isso possível. Os parceiros locais administravam as operações diárias e trabalhavam diretamente com os municípios, enquanto a Elerent fornecia a marca, a plataforma tecnológica e o suporte. Essa abordagem permitiu à empresa escalar com eficiência, sem precisar de grandes equipes operacionais em cada local.
Um fornecedor por tipo de veículo
A Elerent começou com scooters, depois adicionando bicicletas, ciclomotores e, em algumas cidades, carros. As scooters ainda são a opção mais popular em sua rede, especialmente em cidades turísticas. O compartilhamento de bicicletas está crescendo rapidamente e se tornou o foco principal da expansão. Os ciclomotores, por outro lado, provaram ser mais complexos de gerenciar e escalar. Para manter a eficiência, a equipe prefere trabalhar com um único fornecedor de hardware por categoria. Para scooters, isso é principalmente Segway. A padronização do hardware facilitou o treinamento, a manutenção e o fornecimento de peças de reposição em todas as cidades.
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Administrando a empresa no dia a dia
Cada cidade é administrada por um empreendedor local que gerencia a implantação, a manutenção e os relacionamentos locais. Esses franqueados são incentivados a garantir operações tranquilas — eles ganham diretamente da receita de viagens. A Elerent monitora cada local usando algumas métricas simples: média de viagens por veículo por dia e quantos veículos estão ativos. Isso ajuda a equipe a identificar problemas como atrasos na manutenção ou baixa demanda e a oferecer suporte quando necessário. “Eles conhecem suas cidades melhor do que nós”, explica Alessio. “É por isso que o modelo funciona.”
Trocando de plataforma e encontrando a tecnologia certa
Antes de fazer parceria com a ATOM Mobility, a Elerent trabalhou com várias outras plataformas de gerenciamento de frotas. Alessio é direto sobre o que aprendeu com essa experiência: migrações frequentes são caras, arriscadas e prejudicam a confiança do cliente. “Cada migração custa dinheiro, tempo e reputação”, diz ele. “É por isso que é tão importante escolher o parceiro de software certo desde o início e ficar com ele.”
Depois de testar diferentes soluções, Alessio escolheu a ATOM Mobility com base na confiabilidade, flexibilidade e abordagem da plataforma que prioriza o parceiro. “Encontramos um produto sólido que faz o que precisamos fazer”, diz ele. “É estável, escalável e suporta nossa estrutura de franquias e operações com vários veículos em muitas cidades. Isso não é fácil de encontrar.”
Ele também valoriza a relação de trabalho. “A equipe ATOM realmente escuta. Conseguimos sugerir mudanças e melhorias, e elas respondem rapidamente”, acrescenta. “Eles entendem como os operadores pensam. Não é apenas um fornecedor de software — é um parceiro real.”
Decisões mais inteligentes com IA
Para melhorar o desempenho da frota e a tomada de decisões, a Elerent integrou Copiloto urbano do Switch — uma ferramenta baseada em IA que oferece suporte aos operadores com insights de dados acionáveis. “Todo mundo fala sobre IA, mas essa é uma das únicas ferramentas que realmente gera resultados”, diz Alessio. “Não temos nossa própria equipe de análise, mas com o Switch, obtemos os insights de que precisamos para tomar melhores decisões.”
Apoiando lançamentos locais
Sempre que uma nova cidade é inaugurada, a Elerent apoia o franqueado com marketing de lançamento, treinamento prático e integração operacional. Isso inclui promoções locais com hotéis e restaurantes, configuração técnica e suporte local durante a primeira semana de serviço. O objetivo é tornar cada novo lançamento consistente, confiável e relevante localmente.
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WOPPH: Uma alternativa à carona na Itália
WOPPH (pronunciado “wopp”) é o mais novo produto da Elerent — um aplicativo de carona projetado especificamente para o mercado italiano, onde plataformas tradicionais como a Uber se limitam ao envio de táxis. O WOPPH permite que particulares ofereçam caronas a outras pessoas, usando um modelo peer-to-peer que se encaixa na estrutura legal local. Os usuários podem reservar viagens, ver preços e rastrear chegadas — tudo por meio do aplicativo (desenvolvido por ATOM (Mobilidade). O serviço já foi lançado em Roma e deve se expandir para mais dez cidades nos próximos meses.
A WOPPH também está experimentando outros modos de transporte, incluindo carrinhos de golfe, veículos de entrega e até aviões particulares para viagens de um dia. O aplicativo também permitirá que os usuários transformem seus veículos pessoais em carros compartilhados usando dispositivos de IoT, permitindo que os motoristas escolham entre oferecer caronas ou permitir o acesso por autoatendimento. “É um produto ambicioso”, diz Alessio. “Mas a resposta do mercado tem sido muito positiva.”
Olhando para o futuro: crescimento por meio de oportunidades
Alessio acredita que é o momento certo para uma expansão contínua. Com os custos de hardware caindo e as grandes operadoras se concentrando mais na lucratividade do que no crescimento, há espaço para empresas como a Elerent se expandirem para novos mercados, especialmente com veículos usados. “Podemos comprar unidades quase novas de grandes fornecedores pela metade do preço”, diz ele. “Isso abre muitas portas.”
O foco agora é aumentar o alcance da Elerent, continuar a apoiar os franqueados e transformar o WOPPH em uma plataforma nacional de mobilidade. Com vários projetos avançando em paralelo, a Elerent está se posicionando como uma operadora flexível e tecnológica em mercados que os players globais geralmente ignoram.

🌴 Como a e-moob se tornou a principal operadora de scooters da Aruba 🚲⚡ De uma parceria com a Bird em 2020 → à total independência com a ATOM Mobility em 2023. Hoje: mais de 150 scooters na frota de Aruba e mais na Costa Rica. ⭐ Classificação de 4,9/5 no iOS e 4,8/5 no Android.
O que começou como uma parceria local com a Bird em 2020 se transformou em um negócio totalmente independente de compartilhamento de scooters com operações em Aruba e Costa Rica — e, em breve, ciclomotores na Espanha. No centro dessa mudança está a decisão da e-moob de assumir o controle total de sua frota, sua marca e sua tecnologia. Esse controle, diz Santos, veio com a mudança para o ATOM Mobility.
Data de lançamento: 2020 (com Bird), lançamento independente com ATOM Mobility em dezembro de 2024
País: Aruba e Costa Rica
Loja de aplicativos: 4,9/5 ⭐
Google Play: 4,8/5 ⭐
Frota: Mais de 150 scooters em Aruba, frota menor na Costa Rica
Página da web: https://e-moob.com
Loja de aplicativos: https://apps.apple.com/us/app/e-moob/id6642640340
Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=e.moob.app
Em um mercado tão compacto e voltado para o turismo quanto Aruba, a micromobilidade é um desafio único. O espaço é limitado, os altos custos operacionais e a intensa competição pela atenção dos visitantes. Mas para Luis Santos, cofundador da e-moob, também foi a oportunidade perfeita.
Começando em um mercado construído para o turismo
O e-moob foi lançado em Aruba, onde a economia depende muito do turismo - mais de 3 milhões de visitantes por ano. Quase todos os usuários do e-moob são turistas, com 99% das viagens provenientes de visitantes de curto prazo. O layout da ilha e o clima ameno a tornam ideal para viagens curtas de scooter ao longo da costa, especialmente em áreas turísticas populares.
“Aruba é um mercado muito pequeno e pode ser inundado rapidamente”, diz Santos. “Aprendemos por experiência própria que não podemos ir além de 1.000 scooters aqui. Então, quando quisemos crescer, tivemos que nos expandir para fora da ilha.”
Isso levou ao segundo mercado da e-moob: Tamarindo, Costa Rica — outra cidade costeira ensolarada com um público jovem e ativo de turistas. O modelo de negócios permanece o mesmo: mobilidade leve e flexível para uso de curta distância, adaptada aos padrões de turismo.
Configuração longa, escala rápida
O lançamento das operações em Aruba não foi rápido. “Antes mesmo de começarmos, demoramos quase um ano para deixar tudo pronto — registrar a empresa, obter licenças e até mesmo abrir uma conta bancária”, explica Santos.
O lançamento técnico também teve seus desafios. Quando o e-moob mudou para sua própria marca usando o ATOM Mobility em dezembro de 2024, houve problemas iniciais com o início das viagens devido à compatibilidade de firmware e hardware. “Algumas scooters não puderam ser desbloqueadas corretamente e tivemos alguns dias difíceis. Mas a equipe da ATOM Mobility ajudou a corrigi-lo rapidamente e, em uma semana, tudo funcionou sem problemas.”
Antes do lançamento com o nome e-moob, a equipe operava usando sua própria marca chamada Evikes na plataforma Bird. “Era assim que a Bird trabalhava com parceiros naquela época”, diz Santos. “Era nossa marca, mas as operações estavam totalmente integradas ao sistema da Bird.” Essa configuração os ajudou a ganhar visibilidade entre os turistas — especialmente os visitantes americanos que já tinham o aplicativo Bird — mas também apresentava limitações.

Mudando para o ATOM Mobility: ganhando controle
Antes de ser lançado com seu próprio nome, o e-moob operava sob a plataforma da Bird. Embora isso tenha trazido visibilidade e confiança iniciais — especialmente de turistas americanos que já tinham o aplicativo Bird instalado — ele trouxe limitações. Todas as alterações, preços ou reembolsos tiveram que passar pela equipe da Bird. Quando peças ou scooters novos eram necessários, os atrasos se tornaram um problema sério.
Eventualmente, a falta de flexibilidade levou o e-moob a se tornar independente.
Com Mobilidade ATOM, Santos e sua equipe ganharam o controle total. “Agora posso alterar os preços, enviar bônus e reembolsar diretamente. Também escolhemos e compramos nossas próprias unidades da Okai, em vez de esperar pelo Bird. Gerenciamos o atendimento ao cliente internamente. Foi uma grande mudança.”
O resultado? A e-moob agora está operando quase no mesmo nível de receita com sua nova frota de 160 scooters movida a Atom e com sua frota Bird, muito maior, de cerca de 300 a 400 unidades. “Ganhamos quase a mesma quantia de dinheiro com metade dos patinetes”, diz Santos. “Foi um sucesso inesperado.”

Adaptação ao mercado local
Os preços da eletricidade em Aruba são altos — cerca de 2,5 vezes mais altos do que em Miami — o que afeta diretamente os custos de carregamento de scooters. Isso moldou a estratégia de preços da e-moob. As viagens custam cerca de $0,56 por minuto e $1,07 para serem desbloqueadas, incluindo o imposto local de 7%. Esses preços são um pouco mais altos do que nos mercados continentais dos EUA, mas são necessários para manter a lucratividade.
Quanto aos recursos do usuário, as assinaturas e os programas de fidelidade ainda não tiveram um grande papel. “A maioria dos nossos usuários são turistas — eles vêm, viajam e saem. Não há comportamento de longo prazo do usuário”, explica Santos.
Administrando a empresa no dia a dia
Santos ainda lida com o suporte ao cliente pessoalmente e usa as ferramentas administrativas da ATOM diariamente para gerenciar reembolsos, visualizar o histórico de viagens e rastrear problemas. “Recebemos muito poucos e-mails de suporte — talvez de 10 a 15 por mês, mesmo com milhares de viagens. A maioria dos problemas vem de atrasos no sinal quando as scooters estão no modo de hibernação.”
Embora o e-moob não dependa muito de mapas de calor ou análises de demanda (a equipe já sabe exatamente onde colocar as scooters em um mercado tão pequeno), os painéis mensais e os dados de viagem continuam sendo úteis para monitorar o desempenho.
Santos também espera usar o próximo recurso que permite marcar locais no mapa — restaurantes, hotéis ou empresas parceiras — para aumentar a visibilidade e o engajamento.
Desafios e pivôs estratégicos
Um dos maiores desafios surgiu quando a Bird parou de fornecer novos hardwares. “Nossos concorrentes chegaram e precisávamos de novas scooters, mas a Bird não conseguiu entregar. Esperamos mais de um ano e foi aí que percebemos que precisávamos construir nossa própria marca.”
Comprar diretamente da Okai e usar o ATOM Mobility deu independência ao e-moob. Também abriu a porta para suportar vários tipos de veículos. Isso é essencial para o próximo passo: lançar o compartilhamento de ciclomotores (no estilo Vespa) na Espanha.
“Já estamos negociando com fornecedores”, diz Santos. “Nosso objetivo é começar no próximo verão na Espanha — nosso primeiro mercado europeu. É um grande passo, especialmente porque os ciclomotores são uma nova categoria para nós. Novas peças, novas manutenções, novos desafios. Mas estamos prontos.”

Olhando para o futuro: Europa e além
O lançamento do ciclomotor na Espanha não se trata apenas de crescimento. É uma forma de entrar em mercados mais escaláveis e voltados para o turismo. Aruba atingiu seu limite e a Costa Rica se mostrou lenta em escalar devido à logística e à burocracia local. A Europa oferece um mercado mais maduro — e novas oportunidades.
O e-moob também está discutindo com aplicativos de entrega locais para integrações de terceiros. Embora as zonas atuais de scooters sejam muito limitadas para justificar as taxas mensais, os ciclomotores expandirão a gama de serviços e abrirão novas possibilidades B2B.
Santos também está explorando o potencial de construir uma maior lealdade local por meio de parcerias com empresas e hotéis. É um caso de uso pequeno, mas que pode ajudar a preencher a lacuna entre o turismo e o uso local.
Do hobby ao ecossistema
Surpreendentemente, o e-moob é um negócio paralelo para Santos. Sua principal empresa fornece infraestrutura de TI para hotéis e cassinos, enquanto ele também gerencia uma empresa imobiliária e uma empresa doméstica inteligente nos EUA.
Essa rede existente realmente ajudou a lançar o e-moob. “Começamos colocando patinetes em prédios particulares desenvolvidos por pessoas com quem eu já trabalhei. Os espaços públicos não estavam disponíveis no início, então locais privados tornaram isso possível”, lembra ele. “Agora, temos até estacionamento de scooters dentro dos hotéis Ritz-Carlton e St. Regis.”
Comunidade, crescimento e o poder de estar presente
Santos participa regularmente de eventos do setor, como a Conferência de Micromobilidade. “É pequeno, mas valioso”, diz ele. “Encontrar parceiros pessoalmente nos ajuda a avançar com os negócios. No ano passado, fizemos ótimas conexões. Este ano, estamos fechando nosso primeiro negócio de ciclomotores por causa dessas conversas.”
Para Santos, o sucesso não se trata de chavões ou escalabilidade rápida. Trata-se de crescer de forma inteligente, resolver problemas reais e criar operações sustentáveis. “Estamos orgulhosos de quão longe chegamos. Aumentamos a frota, expandimos os negócios e criamos algo que funciona.”
Conselhos para novos operadores?
“Tenha controle total desde o primeiro dia. Não dependa das regras de outra pessoa”, diz Santos. “Quanto mais controle você tiver — sobre as operações, os preços, o suporte — melhor você poderá reagir ao que seu mercado realmente precisa.”
Com sua forte base em Aruba, operações em expansão na Costa Rica e planos empolgantes para a Europa, a e-moob não é apenas uma empresa de scooters — é um estudo de caso sobre crescimento inteligente e independente da micromobilidade.


